domingo, 21 de setembro de 2014

Aniversário natalício - Pe. Alfredo de Oliveira Costa Filho - Pároco






Pe. Alfredo Costa Filho


Estamos todos aqui reunidos nesta noite para agradecer a Deus e celebrar o dom de sua vida.

Cada um de nós aqui presente vem celebrar este dia ao seu lado com muita alegria, pois tens um lugar muito especial dentro do nosso coração.

Estes teus anos de vida dedicada à igreja te deu de presente muitos filhos. Teus filhos somos nós todos aqui.

Gostaríamos de deixar registrado hoje a importância que tens em nossas vidas. Por isso, o convidamos para olhar ao seu redor agora, vislumbre tudo isso que foi preparado com tanto carinho, organizado pelas mãos de muitos...

Olhe nos olhos de todos esses seus filhos e receba o amor grandioso e a gratidão eterna. Receba os abraços apertados que já foram e serão ofertados. Olhe com carinho e demoradamente para este momento e permita que ele fique gravado em vosso coração para que nunca esqueça o quanto és amado e tenha a certeza de que tudo isso é fruto de tudo o que tu plantas a cada dia: em cada aperto de mão, em cada homilia, em cada reunião, em cada conversa, em cada olhar...

Tê-lo como pastor, amigo, pai em nossa vida é um grande presente que Deus nos enviou.

Tu que és tão comprometido com o teu povo, tu que és tão bem humorado e cheio de alegria, essa alegria que inunda o teu ser e o transforma em um homem de 66 anos, mas com a alma e o sorriso de um menino em plena idade...

Estar ao seu lado nos ensina muito e nos aproxima de Deus. Suas homilias tão didáticas, cheias de sabedoria e tão próximas da nossa realidade nos faz entender e buscar colocar em prática a mensagem de Deus.

Agradecemos a Deus pelo dom de sua vida e pedimos que muito mais chuvas de bênçãos possam ser derramadas sobre tua vida e teu ministério sacerdotal.

Nós, teus filhos, pedimos a Deus que te dê muitos anos de vida cheios de vigor e repletos de muita saúde... Que esse teu sorriso e alegria peculiares sejam perenes e que ainda muitos frutos possas plantar em nossa comunidade como tens feito até aqui.

Obrigada pelo amor que espalha, pela dedicação que nos oferta e pela amizade que compartilha com cada um de nós.

Te amamos! Feliz Aniversário!

São os votos de todos os paroquianos de Cristo Rei, em especial, o conselho paroquial, articuladores, diáconos e funcionários...


Natal, 18 de setembro de 2014

domingo, 14 de setembro de 2014

O ECC - ENCONTRO DE CASAIS COM CRISTO






O Encontro de Casais com Cristo – ECC – é um serviço da Igreja, em favor da evangelização das famílias. Procura construir o Reino de Deus, aqui e agora, a partir da família, da comunidade paroquial, mostrando pistas para que os casais se reencontrem com eles mesmos, com os filhos, com a comunidade e, principalmente, com Cristo. Para isto, busca compreender o que é "ser Igreja hoje" e de seu compromisso com a dignidade da pessoa humana e com a Justiça Social.

A evangelização do matrimônio e da família é missão de toda a Igreja, em que todos os fiéis devem cooperar segundo as próprias condições e vocação. Deve partir do conceito exato de matrimônio e de família, à Luz da Revelação, segundo o Magistério da Igreja (Orientações pastorais sobre o matrimônio – CNBB Doc. Nº 12) (Diretório Nacional, pág. 13)

O ECC nasceu da inquietude de um sacerdote (Pe. Alfonso Pastore) que dedicou sua vida sacerdotal à Pastoral Familiar, à Pastoral da Saúde e à Pastoral Carcerária, em 1970, na Paróquia Nossa Senhora do Rosário, na Vila Pompéia, em São Paulo-SP. 

O ECC atualmente é uma realidade no Brasil inteiro, de norte a sul, de leste a oeste, estando presente e atuando em 223 (Arqui)Dioceses. Está estruturado nos 16 Regionais (divisão geográfica da CNBB).

Sendo assim, o ECC é um serviço-escola. Não é um movimento. Não visa prender a si os casais, nem os casais devem querer ficar presos ao ECC. Apresenta-se como um “SERVIÇO DA IGREJA ÀS FAMÍLIAS DA PARÓQUIA”. É essencialmente paroquial. Esta é a característica fundamental. Pe. Alfonso Pastore chega a dizer que “quem lhe retirar essa característica (paroquialidade) arranca-lhe a alma”. O ECC é feito de casais para casais. É ainda um serviço que procura apresentar aos casais uma visão da Igreja, por meio de seus Documentos e Encíclicas, e de sua Doutrina Social.

Neste final de semana, 12 a 14 de junho de 2014, a Paróquia de Cristo Rei está realizando seu XXIII ECC, com a presença de 25 (vinte e cinco) casais.

domingo, 7 de setembro de 2014



O DIACONATO PERMANENTE

O ministério eclesiástico, que é o ministério dos homens dedicados ao serviço de Deus, compreende três diferentes graus do sacramento da ordem sacerdotal: os bispos, os sacerdotes e os diáconos. Dois destes graus participam ministerialmente do sacerdócio de Cristo: a ordem episcopal, correspondente aos bispos, e a ordem do presbiterado, correspondente aos padres.

A ordem do diaconato, segundo o Catecismo da Igreja Católica (n. 1554), destina-se a ajudar e a servir os bispos e presbíteros. Por isso, o termo "sacerdote" designa os bispos e presbíteros, mas não os diáconos.

No entanto, a doutrina católica estabelece que o grau de diaconato é um grau de serviço, estabelecido desde a época dos apóstolos, como testemunham os Atos dos Apóstolos e a Carta de São Paulo a Timóteo:

"Naqueles dias, como crescesse o número dos discípulos, houve queixas dos gregos contra os hebreus, porque as suas viúvas teriam sido negligenciadas na distribuição diária. Por isso, os Doze convocaram uma reunião dos discípulos e disseram: Não é razoável que abandonemos a palavra de Deus, para administrar. Portanto, irmãos, escolhei dentre vós sete homens de boa reputação, cheios do Espírito Santo e de sabedoria, aos quais encarregaremos este ofício. Nós atenderemos sem cessar à oração e ao ministério da palavra. Este parecer agradou a toda a reunião. Escolheram Estêvão, homem cheio de fé e do Espírito Santo; Filipe, Prócoro, Nicanor, Timão, Pármenas e Nicolau, prosélito de Antioquia. Apresentaram-nos aos apóstolos, e estes, orando, impuseram-lhes as mãos." (Atos 6, 1-6)

"Do mesmo modo, os diáconos sejam honestos, não de duas atitudes nem propensos ao excesso da bebida e ao espírito de lucro; que guardem o mistério da fé numa consciência pura. Antes de poderem exercer o seu ministério, sejam provados para que se tenha certeza de que são irrepreensíveis." (I Timóteo 3, 8-10)
Diakonia é a palavra grega que define a função dos diáconos. Esta palavra significa serviço, e é de tanta importância para a Igreja, que se confere por um ato sacramental chamado "ordenação", ou seja, pelo sacramento da Ordem.

Santo Inácio de Antioquia comentou a importância dos diáconos: "Que todos reverenciem os diáconos como Jesus Cristo, como também o bispo, que é imagem do Pai, e os presbíteros, como o senado de Deus e como a assembleia dos apóstolos: sem eles, não se pode falar de Igreja" (Trall. 3, 1).

"Os diáconos participam de modo especial na missão e na graça de Cristo. O sacramento da Ordem marca-os com um selo ('caráter') que ninguém pode fazer desaparecer e que os configura com Cristo, que se fez 'diácono', isto é, o servo de todos. Entre outros serviços, pertence aos diáconos assistir o bispo e os sacerdotes na celebração dos divinos mistérios, sobretudo da Eucaristia, distribuí-la, assistir ao Matrimônio e abençoá-lo, proclamar o Evangelho e pregar, presidir aos funerais e consagrar-se aos diversos serviços da caridade." (Catecismo da Igreja Católica, 1570)

Entendido desta maneira, o diaconato não é somente um passo intermediário rumo ao sacerdócio, mas oferece à Igreja a possibilidade de contar com uma pessoa de grande ajuda para as tarefas pastorais e ministeriais.

Um diácono pode batizar, abençoar matrimônios, assistir os enfermos com o viático, celebrar a Liturgia da Palavra, pregar, evangelizar e catequizar.

Porém, não pode, ao contrário do sacerdote, celebrar o sacramento da Eucaristia (Missa), confessar nem administrar a unção dos enfermos.

Com tudo o que ele pode fazer, sua ajuda é importantíssima, especialmente na época atual, na qual faltam tantas pessoas para ajudar os padres em suas tarefas.

Como no caso dos sacerdotes, somente homens batizados recebem validamente a sagrada ordenação para ser diáconos. E isso é assim porque Jesus escolheu homens para formar o colégio dos 12 apóstolos.

No entanto, há uma diferença muito importante entre diáconos e sacerdotes.

Enquanto os sacerdotes ordenados da Igreja latina são geralmente escolhidos entre homens crentes que vivem como celibatários, ou seja, que não se casam e que têm o propósito de guardar o celibato pelo Reino dos Céus, os diáconos podem se casar.

Este diaconato permanente é um enriquecimento importante para a missão da Igreja.

Desde o Concílio Vaticano II, a Igreja latina restabeleceu o diaconato como um grau particular dentro da hierarquia, enquanto as Igrejas do Oriente sempre o mantiveram assim.

Dessa forma, os homens casados que se dedicam a ajudar a Igreja por meio da vida litúrgica, pastoral ou nas obras sociais e caritativas podem se fortalecer recebendo a ordem do diaconato, unindo-se mais intimamente ao altar, para cumprir seu ministério com maior eficácia, por meio da graça sacramental do diaconato.

Assim, a Igreja Católica, como na parábola do homem que tira algo novo e velho do seu tesouro, está sempre oferecendo formas novas de entrega em sua tarefa de ajudar a humanidade inteira.

Servem a Paróquia de Cristo Rei, os diáconos permanentes, José Edivaldo Pereira e Iremar Marcos da Costa, auxiliando ao pároco na Administração da Igreja e dos Sacramentos.